Período colonial (1530 – 1822)
· Para garantir a posse da terra, Portugal se
viu obrigado a investir na colonização; outro motivo foi o enfraquecimento do
comércio com o Oriente.
· Expedição de Martim Afonso de Souza veio para o Brasil com os seguintes
objetivos: combater os franceses, que ameaçavam invadir o Brasil; explorar o
litoral e iniciar efetivamente a colonização trazendo os primeiros colonos, as
primeiras mudas de cana-de-açúcar e cabeças de gado. Fundou no litoral paulista
a Vila de São Vicente, em 1532.
· Portugal instalou o sistema de exploração
colonial através do Pacto Colonial (obrigação da colônia comercializar somente
com sua metrópole).
ADMINISTRAÇÂO COLONIAL ->As Capitanias
Hereditárias foram a primeira forma
de administração política do Brasil e a solução encontrada diante da
necessidade de garantir a posse do território sem gastos para a Coroa. Somente
as Capitanias de Pernambuco e São Vicente conseguiram relativa prosperidade. As
demais fracassaram. Porém, do ponto de vista político, o sistema de capitanias
cumpriu os objetivos desejados: lançou os fundamentos iniciais da colonização,
preservando a posse da terra.
Visando melhorar o funcionamento conjunto de
todas as capitanias, Portugal resolveu centralizar a administração criando o
sistema de Governo- geral. A
capitania da Bahia foi escolhida como sede e o 1º governador – Tomé de Souza – fundou nossa primeira
capital – Salvador, em 1549. Os outros governadores foram Duarte da Costa e Mem de Sá.
· A nível local, a administração era feita
através das Câmaras Municipais,
compostas por vereadores, funcionários e juízes saídos da elite local, os
chamados “homens bons” (senhores de
terras e escravos).
ECONOMIA COLONIAL -> O açúcar
foi o produto retirado do Brasil que mais lucros deus a Portugal. A economia
açucareira baseava-se no latifúndio rural, na monocultura, na escravidão
africana e visava abastecer o mercado externo. Foi responsável pela colonização
e surgimento das cidades no Brasil.
· A pecuária
desenvolveu-se no Brasil Colônia entre os séculos XVII e XVIII quando a
atividade criatória torna-se mais independente, ocupando terras cada vez mais
para o interior. Portanto, foi fator de expansão do território nacional e uma
economia voltada para o mercado interno. Surge a figura do vaqueiro e dos
tropeiros (conjunto de homens que transportavam gado e mercadorias no Brasil
colônia; outro serviço importante prestado pelos tropeiros foi o transporte de
notícias).
· No século XVIII, foi descoberto ouro no
Brasil, nas capitanias de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. Iniciou-se então a
economia mineradora, que provocou,
entre outras coisas, a transferência da capital de Salvador para o Rio de
Janeiro, com deslocamento do eixo sócio-político-econômico do nordeste para o
centro-sul. Além de promover a urbanização do interior brasileiro e o
surgimento de uma classe média urbana.
A SOCIEDADE AÇUCAREIRA -> Além dos grandes senhores de engenho, a
sociedade brasileira do século XVII era composta por uma camada intermediária
de trabalhadores livres (artesãos, mercadores, agricultores, etc.) e também de
escravos. A possibilidade de mobilidade social era quase nula.
Os Quilombos foram comunidades criadas pelos
negros fugitivos onde voltavam a viver como se estivessem novamente na África.
O mais famoso foi o de Palmares, chefiado por Zumbi, na Serra da Barriga, em
Alagoas.
A SOCIEDADE MINERADORA -> com o crescimento da mineração, a sociedade
colonial brasileira foi adquirindo características mais urbanas. Novos grupos sociais foram surgindo, demonstrando uma maior mobilidade social. A camada
intermediária da sociedade foi crescendo de maneira significativamente com a
mineração, provocando o aumento da
classe média. Surgiram as figuras do mascate (comerciante), do garimpeiro
(homem livre que se dedicava à extração do ouro) e do tropeiro (condutor de
gado). Porém, a utilização do trabalho escravo continuava.
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